sexta-feira, 12 de junho de 2009

As doenças e os Chacras



Para quem acredita que a energia move o cosmos e portanto tudo o que se relacione com as nossas vidas, é fácil perceber que bloqueios desta energia universal, podem causar doenças e sintomas. No fundo, compreender e tentar resolver o que emocionalmente não está resolvido em cada um de nós, pode ser fundamental, para atenuar ou mesmo curar uma doença. O nosso corpo dá-nos sinais do que é que vai mal. Devíamos escutá-lo com mais atenção.

Assim, deixo-vos aqui um pequeno resumo sobre o sistema de chacras e a sua relação com as diferentes doenças.

Chacra da Coroa

Órgãos: Qualquer sistema do organismo. Mental/Emocional: Ter um sentido bem definido da vida em oposição a assumir que o sentido da vida pode não ser aparente. Estabelecer ou não um elo com a divindade ou a espiritualidade. Compreender e aceitar o paradoxo de que cada um tem a capacidade de influenciar a sua própria vida e que os acontecimentos ocorrem quando e como devem, se bem que não seja possível orientar alguns deles, ou assumir o contrário. Físico: Paralisia cerebral, doenças genéticas, esclerose, anomalias em vários sistemas, uma doença qualquer implicando perigo de morte, ou um acidente que possa servir de alerta.

Chacra Frontal

Órgãos: Cérebro, glândula pineal, olhos, ouvidos e nariz. Mental/Emocional: Ter uma percepção clara em contraponto à ambiguidade. Predomínio do hemisfério cerebral esquerdo em oposição ao direito irracional / racional, holográfico / linear, flexível / inflexível no pensamento. Físico: Tumor cerebral, hemorragia, enfarte, distúrbios neurológicos, cegueira ou surdez, doença de Ménière, tonturas, acúfenos, doença de Parkinson, deficiências de aprendizagem, ataques.

Chacra Laríngeo

Órgãos: Tiróide, traqueia, vértebras do pescoço, garganta, boca, dentes, gengivas. Mental/Emocional: Na comunicação, expressão em contraponto à compreensão falar / ouvir, no sentido da oportunidade, avançar em lugar de aguardar, na vontade, força interior em vez de complacência. Físico: Bronquite, problemas na tiróide, rouquidão, inflamação crónica da garganta, úlceras da boca, problemas das gengivas, articulações temporomaxilares, discos cervicais, dores de pescoço crónicas, laringite, inchaço das glândulas do pescoço.

Chacra Cardíaco

Órgãos: Coração, pulmões, vasos sanguíneos, ombros, costelas, seios diafragma, tracto superior do esófago. Mental/Emocional: Expressão emocional, com capacidade para sentir, expressar e resolver totalmente a fúria, a hostilidade, a alegria, o amor, a pena e o perdão. Capacidade para criar relações mútuas e recíprocas, equilibrando o dar, com o receber e o de si próprio em contraponto a cuidar dos doutros, ter intimidade com outros contra estar sozinho em intimidade consigo próprio. Físico: Doença coronária, enfarte do miocárdio, hipertensão, arritmia cardíaca, dores no peito, prolapso da válvula mitral, cardiomegalia, insuficiência cardíaca congestiva, asma, alergia, cancro do pulmão, pneumonia, problemas na zona cervical e nos ombros, problemas nos seios incluindo cancro.

Plexo solar

Órgãos: Abdómen, intestino grosso, fígado, vesícula biliar, tracto inferior do esófago, estômago, rins, pâncreas, glândulas supra-renais, baço, coluna dorsal. Mental/Emocional: Auto-estima, autoconfiança, auto-respeito, adequação em contraponto à inferioridade no mundo exterior, responsabilidade contra irresponsabilidade, abuso de drogas, agressividade contra estar na defensiva, competitividade em contraponto à falta de competitividade vencer contra perder, territorialidade, demasiadas fronteiras, medo de assumir responsabilidades e tomar decisões por si próprio, sentimento excessivo de responsabilidade. Físico: Úlceras gástricas ou duodenais, doenças do cólon e intestinais, colite ulcerosa, doença inflamatória intestinal, azia, gastrite, pancreatite, diabetes, obstipação, diarreia, indigestão crónica ou aguda, anorexia, bulimia, doenças hepáticas, hepatite, doenças renais.

Chacra do Sacro

Órgãos: Útero, ovários, colo do útero, vagina, pénis, testículos, próstata, bexiga, intestino grosso, coluna lombar, pelve, apêndice, vesícula biliar. Mental/Emocional: Impulsos equilibrados no mundo exterior, sexo, dinheiro, relacionamentos, capacidade de criar conjuntamente com outros, fertilidade e procriação. Dinâmicas das relações, dependência contra independência, dar e receber e fronteiras definidas contra fronteiras ambíguas, peremptoriedade contra passividade. Físico: Problemas ginecológicos, obstétricos, dor pélvica e da zona lombar, criatividade, potência sexual, problemas urinários, apendicite.

Chacra da Raiz

Órgãos: Apoio do corpo físico, sistema imunológico, articulações da anca, coluna vertebral, sangue. Mental/Emocional: Segurança, confiança no mundo, saber quando confiar e desconfiar, saber quando ou não se sente medo, equilíbrio entre dependência e independência. Físico: Problemas crónicos na coluna vertebral, dores nas costas, ciática, esclerose, tumores no recta, cancro, fadiga crónica, fibromialgia, doenças auto-imunes, artrite, problemas da pele.

O stress, manifestando-se através da raiva, do ressentimento, do sentimento de rejeição, da vingança, do desejo de romper uma relação mas recear as consequências, da vergonha do corpo, da vergonha do ambiente familiar ou do cônjuge, do abuso de crianças ou de ter sido vítima dele, incesto ou violação, de sentir culpa face ao aborto, da incapacidade para engravidar e da incapacidade para desencadear as próprias criações, tende a originar deficiências energéticas nos chakras inferiores (plexo solar, sacro e raiz). Nomeadamente no que toca às relações interpessoais, com afecção directa do chakra da raiz, aparecem os assuntos por resolver com os pais, o incesto e uma programação psicológica fortemente limitadora. Afectando directamente o chakra sacro, surgem o medo do abandono, e questões directamente relacionadas com a segurança financeira, o estatuto social, os filhos e a criatividade.

Assim, aqui ficam algumas dicas... Pode ser que ajudem alguém!

sábado, 9 de maio de 2009

A Estrela escreveu o seguinte comentário sobre as aulas de Yoga...

Querida amiga,
aqui vai um comentário para o teu blogue;

"As aulas de Yoga são algo que já não consigo dispensar.Tornaram-me mais desperta em relação ao meu organismo e aos pontos energéticos do meu corpo.Além dos benefícios fisicos(mais flexibilidade, músculos e corpo mais tonificado) também notei que me tornei uma pessoa diferente,procuro ser mais calma(nem sempre consigo), mudei a nível de alimentação e sinto que o yoga nos ajuda a captar e canalizar energias diferentes.

O que eu aprecio nas aulas é a óptima interacção que existe entre os praticantes, o bom ambiente e a forma calma com que a Cristina nos explica os asanas,apontando os beneficios de determinadas posições,o que faz com que enquanto estamos a praticá-los, nos apercebamos dos seus beneficios e efeitos.

Estou nas aulas desde o primeiro dia,já lá vão quase 3 anos e fazem parte da minha rotina semanal.Quando falho alguma aula fico logo com a sensação que algo importante ficou por fazer. Considero as aulas de yoga algo de indispensável na minha vida!

P.S:Sou viciada no som das taças tibetanas que a cristina faz fluír na parte da meditação,só não tenho tanta habilidade para conseguir produzir o mesmo som harmonioso e relaxante....

beijos,estrela(espero que n esteja longo demais,mas sabes eu não sou uma pessoa de poucas palavras....lol)

domingo, 19 de abril de 2009

Indian Head Massage

Uma sessão de Indian Head Massage, conforme a técnica desenvolvida por Mehta, começa com uma massagem pela zona mais alta das costas, ombros, parte de cima dos braços e pescoço de modo a aliviar a fadiga. Segue-se então a massagem ao couro cabeludo que encerra em si mesma uma série de técnicas integradas.

É uma técnica de relaxamento que não necessita que os pacientes se dispam e nem requer qualquer tipo de óleo.

Um tratamento de Indian Head Massage costuma demorar entre 15 a 30 minutos.

A Indian Head Massage destina-se a qualquer pessoa que procure um alívio rápido das tensões acumuladas na cabeça, pescoço e ombros.

Benefícios:

- Relaxamento muscular;
- Alívio imediato de tensões no pescoço e ombros;
- Revitalização capilar na cabeça;
- Melhoria da capacidade de concentração;
- Melhoria da circulação sanguínea.
- Equilíbrio energético;

A Massagem Indian Head pode ser utilizada em qualquer altura e em qualquer local, dada a simplicidade e rapidez da sua utilização.

As minhas Sessões:
- Utilização de musicoterapia, aromaterapia, reflexologia, harmonização energética com taça tibetana.

Preço: 15Euros

sábado, 11 de abril de 2009

Uma massagem ayurvédica...

A Massagem Ayurvédica, uma das mais tradicionais da Índia, é uma terapia complementar associada à Medicina Ayurvédica, de raízes milenares na Índia e que engloba todos os aspectos da saúde física, mental e espiritual das pessoas.

Ayurveda deriva de duas palavras sânscritas: "Ayur" que significa "Vida" e "Veda" que significa "Conhecimento", ou seja, significa o "Conhecimento da Vida Humana".

A Massagem Ayurvédica é poderosa no realinhamento e redireccionamento das energias, centralizando-as a partir do coração, tendo por isso grande poder de abrir o chackra cardíaco, principal sublimador das energias negativas.

A Massagem Ayurvédica consiste numa técnica de massagem profunda que alia movimentações vigorosas em toda a massa muscular conjuntamente com manobras de tracção e alongamento, além da estimulação de pontos e órgãos vitais (energizando-os se estiverem bloqueados e controlando-os se estiverem hiperactivos).

Na Massagem Ayurvédica são usados determinados óleos naturais especiais, aquecidos à temperatura ambiente ou ligeiramente superior, escolhidos de acordo com as características psico-físicas de cada pessoa, conforme o respectivo dosha (Vata Dosha, Pitta Dosha ou Kapha Dosha).

A prática da Massagem Ayurvédica deve ser realizada sobre um tatami (um pequeno colchão com espessura não superior a 5 cm), colocado no chão e forrado com um lençol. A prática da massagem no chão facilita a realização de todos os movimentos e possibilidades que a massagem oferece, além de não cansar o terapeuta.

Após uma sessão de Massagem Ayurvédica, o paciente sente-se com uma sensação de frescura, leveza e tranquilidade, cheio de energia, paz e luz.

Principais Benefícios

- Harmonização integral da pessoa;
- Desenvolvimento da espiritualidade;
- Melhoria da visão;
- Melhoria da postura corporal;
- Melhoria da estrutura óssea;
- Maior resistência às enfermidades;
- Retardamento do envelhecimento;
- Optimização do fluxo energético;
- Harmonização do sistema linfático e sanguíneo;
- Flexibilidade muscular;
- Eliminação de toxinas;
- Melhoria do sistema nervoso;
- Eliminação da fadiga;
- Relaxamento.

A Massagem Ayurvédica pode ser utilizada em qualquer altura, sendo recomendada como terapia complementar a outros tratamentos e principalmente para relaxamento e manutenção da saúde, sendo muito benéfica como terapia auxiliar na recuperação de problemas físicos, doenças e desordens psíquicas e espirituais.
As minhas Sessões:
- Utilização de musicoterapia, aromaterapia, reflexologia, harmonização energética com taça tibetana.

Preço: 30 Euros (duração de 1h a 1h e meia)

Sessões de Reiki

O Reiki é um sistema de cura energética e de desenvolvimento humano que utiliza a energia vital universal e que origina processos de desintoxicação físicos, mentais, emocionais e espirituais, harmonizando o corpo e a mente.

Através de um simples imposição de mãos, o Reiki (a Energia Vital Universal) permite activar, restaurar e equilibrar a energia todos os níveis, proporcionando curas profundas.

O corpo é uma expressão da alma, sendo impossível dissociá-los. Com esta premissa, o Reiki trabalha o indivíduo como um todo e não somente o seu corpo físico, incidindo na causa e não no sintoma. Por isso, é complementar à medicina convencional.

Não tem qualquer contra-indicação e pode ter um importante papel no alívio de todas as doenças, mesmo as mais graves:
Alergias, anemia, asma, bronquite, cálculos renais ou vesiculares, cancro, cólicas nos bebés, constipações, depressão, diabetes, dores de cabeça/ enxaquecas, epilepsia, fracturas ósseas, gastrite, gripe, insónia, hipertensão, problemas de coluna, recuperação de cirurgias, stress, úlcera, entre outras.
Pode, inclusivamente, melhorar os resultados de tratamentos médicos, diminuindo os efeitos secundários e aumentando o poder dos medicamentos, acelerando a cura.

O terapeuta Reiki é um canal que transmite a energia do Universo, não podendo fazer qualquer diagnóstico, nem interferir em tratamentos médicos, devendo mesmo recomendar uma consulta médica.

Reiki é uma terapia universal, isto é, pode ser aplicada a todos os animais (seres humanos incluídos), a plantas, à Terra, alimentos, relações, etc.

O Reiki não está ligado a qualquer religião!

UMA SESSÃO DE REIKI

As sensações numa sessão de Reiki diferem de pessoa para pessoa, o que torna cada sessão única.

Para receber Reiki, basta tirar os sapatos e deitar-se confortavelmente. As sessões demoram cerca de uma hora e são, geralmente, relaxantes. Durante esse tempo, o terapeuta coloca as mãos nos principais pontos energéticos, deixando fluir a energia.

AS MINHAS SESSÕES

Todos os terapeutas de Reiki possuem formas diferentes, ambientes diferentes e técnicas complementares (ou não) de trabalhar.

No meu caso, numa sessão de Reiki, utilizo também, excepto quando há indicações expressas em contrário, por parte da pessoa que vai usufruir da Sessão, conhecimentos de aromaterapia, reflexologia e harmonização energética com taça tibetana.

Preço: 20 Euros

quinta-feira, 19 de março de 2009

Consultas de nutrição

Sempre me interessei por alimentos. Sobretudo pelas suas capacidades e propriedades. Ao longo destes anos de prática de yoga e sobretudo através do curso que frequento actualmente, em yoga, meditação e ayurveda, adquiri algumas capacidades que tenho praticado entre os mais próximos (família e amigos). Por isso, decidi que era tempo de me por à prova e experimentar fazer algo pelos outros com qualidade. Assim, aqui segue a minha proposta: Consultas de nutrição grátis.

Destinatários:

- Quem deseje iniciar uma alimentação equilibrada (não vegetariana ou vegetariana)
- Quem deseje perder peso de forma equilibrada
- Quem deseje adequar o estilo de alimentação, ao seu estilo de vida.
- Quem deseje iniciar um regime de alimentação vegetariano.

Assim, numa consulta, terão acesso ao seguinte:

- 1.ª consulta, em que se determinará:
Índice de massa corporal;
Existência ou não de retenção de líquidos;
Tipo de alimentação e eventuais erros;
Questionário sobre estado de saúde em geral;
Prescrição de uma dieta e exercíco adequados ao objectivo;

- Acompanhamento semanal

- Eventuais tratamentos complementares naturais(massagens, reflexologia, aromaterapia)

As consultas podem ser realizadas pessoalmente ou através da internet (messenger). Em qualquer dos casos terão que ser previamente agendadas.

Então, aqui fica a proposta.

Namaste

segunda-feira, 16 de março de 2009

Mantras

Mantra (do sânscrito Man - mente e Tra - alavanca) é uma sílaba ou poema religioso normalmente em sânscrito. Os mantras provenieram do hinduísmo, porém são utilizados também no budismo e jainismo.

Os mantras são entoados como orações, repetidas como as do cristianismo. Contudo, não constituem propriamente um diálogo com Deus.

Mecanismo de funcionamento
Ao longo dos anos, os ocidentais que chegaram ao oriente tentaram explicar porque é que os mantras produzem os efeitos esperados. Alguns psicólogos ocidentais defendem que o mantra possui uma energia sonora que movimenta outras energias que envolvem quem o entoa e que não é necessário saber o significado das palavras que se entoam, para que estas produzam os mesmos efeitos. Observou-se que não importa a correção da pronúncia: encontrou o mesmo mantra entoado de forma muito diferente em países diversos, e sempre produzindo os efeitos esperados.

Outra explicação seria a mesma usada para o efeito das mudras: um gesto repetido por tantas pessoas durante tantos séculos que criou um tipo de caminho energético - que podemos chamar de marca no akasha, ou no inconsciente colectivo - que é rapidamente seguido pela psique da pessoa que o executa.

Alguns mantras comuns
• Om namah Shivaya (sânscrito)
• Om mani padme hum (sânscrito)
• Om namo bhagavate vasudevaya (do sânscrito)
• Om tare tütare ture soha (tibetano)
• Om tare tam soha (tibetano)
• Nam myoho rengue kyo ( Saddharma-pundarika Sutra em sânscrito)
• Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare (sânscrito)..

quarta-feira, 4 de março de 2009

Dicas para Meditar


Para conseguir meditar, deve-se em primeiro lugar, desenvolver a habilidade de concentração e conservar a mente canalizada numa só direcção. O primeiro passo para meditar será praticar as posturas de yoga, a respiração profunda e o relaxamento. Aquele que não tiver controlo sobre o seu corpo, não poderá pretender usar correctamente o espírito, não saberá concentrar-se e muito menos meditar - diz Swani Paramananda no livro Concentration and Meditation.

Como praticar
Para vivenciar os benefícios da meditação é necessário praticá-la regularmente como ocorrem com qualquer actividade, não sendo possível obter êxito a não ser que lhe dediquemos energia. Tentar meditar todos os dias ou várias vezes durante a semana será o ideal.

Local para meditar
O melhor é reservar um canto especial para as sessões de meditação. Preparar um assento, seja almofada ou chão, cama, sofá ou até uma cadeira. Torne o local o mais agradável possível. Que seja limpo, tranquilo e que seja um lugar onde se sinta contente em estar lá. Se preferir fazer um altar colocando figuras que inspirem, velas, incenso ou outras oblações. O que importa é cercar o ambiente de coisas que sejam propícias a uma boa meditação.

Tempo:
No início é melhor meditar por períodos curtos - de 10 a 30 min e finalizar a sessão enquanto a mente e o corpo ainda estiverem tranquilos e dispostos.


Benefícios físicos

* A diminuição da frequência cardíaca e redução da carga de trabalho do coração.
* Redução dos níveis de cortisol e de lactato - duas substâncias químicas associadas ao stress.
* Redução de radicais livres de moléculas instáveis de oxigénio que podem causar danos a nível dos tecidos. Existe a ideia que pode ser um factor importante no envelhecimento e em muitas doenças.
* Diminuição da pressão arterial elevada.
* Maior resistência periférica (resistência pele). A baixa resistência da pele está relacionada com o stress e altos níveis de ansiedade.
* Queda nos níveis de colesterol. Elevados níveis de colesterol estão associados a doenças cardiovasculares.
* Aumento do fluxo de ar para os pulmões, resultando num respirar mais fácil - muito útil para pacientes com asma.
* Rejuvenescimento.

Benefícios psicológicos

* Aumento de actividade nas zonas cerebrais associadas à criatividade, aumento da capacidade de raciocinar.
* Diminuição da ansiedade.
* Diminuição e mesmo eliminação de estados de depressão.
* Diminuição da irritabilidade e apatia.
* Melhoramento da capacidade de aprendizagem e memória.
* Aumento da auto-estima.
* Aumento da energia, vitalidade e rejuvenescimento.
* Aumento da sensação de bem-estar e felicidade.
* Aumento da estabilidade emocional


Benefícios espirituais da meditação

Quanto mais tempo um indivíduo pratica meditação, maior a probabilidade de que os seus objectivos e os esforços mudem no sentido do crescimento pessoal e espiritual. Muitos indivíduos querem inicialmente só aprender a meditar para aspectos relacionados com um certo equilíbrio seja emocional ou físico, mas contudo percebem a sua profundidade espiritual e por consequência aprofundam essa área naturalmente.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Meditar...

A meditação consiste na prática de focar a atenção, frequentemente formalizada por uma rotina específica. É comumente associada a religiões orientais. Há dados históricos comprovando que é tão antiga quanto a humanidade. Não sendo exactamente originária de um povo ou região, desenvolveu-se em várias culturas diferentes e recebeu vários nomes. Apesar da associação entre as questões tradicionalmente relacionadas à espiritualidade, a meditação pode também ser praticada como um instrumento para o desenvolvimento pessoal num contexto não religioso.

A palavra meditação vem do Latim, meditare, que significa: voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si. Em sânscrito, é chamada dhyana, obtida pelas técnicas de dharana (concentração).

A meditação costuma ser definida da seguinte maneira:
• um estado que é vivenciado quando a mente se torna vazia e sem pensamentos;
• prática de focar a mente num único objecto (por exemplo: numa estátua religiosa, na própria respiração, num mantra, numa vela, num mandala);
• uma abertura mental para o divino, invocando a orientação de um poder mais alto;
• análise racional de ensinamentos religiosos (como a impermanência, para os Budistas).

É fácil entermos que as nossas mentes encontram-se continuamente no passado (memórias) e no futuro (expectativas). Com a devida atenção, é possível diminuir a velocidade dos pensamentos, para se observar um silêncio mental em que o momento presente é vivenciado. Através da meditação, é possível separar os pensamentos da parte da nossa consciência que realiza a percepção. É possível obter total descanso numa posição sentada e por conseguinte atingir maior profundidade na meditação e dissolver preocupações e problemas que bloqueiam a mente.

Uma posição possível é a posição de lótus completo, o pé esquerdo apoiado sobre a coxa direita e o pé direito apoiado sobre a coxa esquerda. Outros podem sentar-se em meio lótus, com o pé esquerdo apoiado sobre a coxa direita ou o pé direito sobre a coxa esquerda. Há pessoas que não conseguem sentar-se em nenhuma dessas posições e por isso podem sentar-se como os japoneses, ou seja, com os joelhos dobrados e o tronco apoiado sobre ambas as pernas. Colocando um colchão sob os pés, a pessoa pode facilmente permanecer nessa posição por hora ou hora e meia.

Mas na verdade qualquer pessoa pode aprender a sentar-se em meio lótus, ainda que no início possa causar alguma dor. Gradualmente, após algumas semanas de treino, a posição tornar-se-á confortável. No início, enquanto a dor ainda causar muito desconforto, a pessoa, deve alterar a posição das pernas ou a posição de sentar. Para as posturas de lótus completo e meio lótus convém sentar-se sobre uma almofada, de forma a que os dois joelhos se apoiem contra o chão. Os três pontos de apoio dessa posição proporcionam uma grande estabilidade. Mantendo as costas erectas (factor muito importante), o pescoço e a cabeça devem ficar em alinhamento com a coluna. A postura deve ser recta mas não rígida. Mantêm-se os olhos semi-abertos, focalizados a uns dois metros à frente, mantendo um leve sorriso.
Começa-se por tomar consciência e seguimento na respiração e a relaxar todos os músculos. Concentra-mo-nos em manter a coluna direita. Solta-mo-nos. Abandona-mo-nos inteiramente.

Vinte a trinta minutos é provavelmente a duração típica de uma sessão de meditação. Praticantes experientes frequentemente observam que o tempo de suas sessões de meditação se prolongam com o tempo.

A Meditação pode servir simplesmente como um meio de relaxamento da rotina diária, como uma técnica para cultivar a disciplina mental, além de ser um meio de se obter insights sobre a real natureza ou a comunicação com Deus. Muitos praticantes da meditação têm relatado melhorias na concentração, consciência, auto-disciplina e equanimidade, no equilíbrio emocional e psico-físico.

A Meditação é uma actividade da consciência mental. Envolve uma parte da mente que observa, analisa e lida com o resto da mente.

A meditação pode tomar várias formas: concentração dirigida unicamente a um objecto (interno), a tentativa de compreender algum problema pessoal, a geração de um amor radiante por toda a humanidade, a prece a um objecto de devoção, ou a comunicação com nossa própria sabedoria interior. A sua meta final é despertar um nível de consciência extremamente subtil e utilizá-lo para descobrir a realidade, directa e intuitivamente.

Meditação em tibetano significa "tornar-se familiar". Existem muitas técnicas diferentes de meditação e muitas coisas na mente com as quais devemos tornar-nos familiares. Os melhores resultados normalmente são atingidos quando meditamos num lugar calmo, mas também podemos meditar enquanto trabalhamos, caminhamos, estamos no autocarro ou preparamos o jantar.

Primeiro vamos desenvolver o estado meditativo numa prática formal, sentados; uma vez acostumados, podemos ter um estilo mais livre e ser mais criativos, podendo desenvolve-la em qualquer lugar.

Meditar não quer dizer afastarmo-nos ou fugirmos. Na verdade significa sermos totalmente honestos connosco mesmos, observar bem o que somos e trabalhar com isto de forma a tornarmo-nos mais positivos e úteis, para nós e para os outros. A meta final, a iluminação... custa a chegar. Porém, a meditação quando realizada com este propósito, pode proporcionar muitos benefícios a curto prazo. À medida que a nossa imagem concreta da realidade se atenua, desenvolvemos uma auto-imagem mais positiva e realista e tornamo-nos assim mais relaxados e menos ansiosos. Aprendemos a ter mais expectativas irrealistas em relação às pessoas e às coisas à nossa volta e assim sofremos menos desapontamentos. A vida torna-se mais estável e satisfatória.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Relaxamento

O relaxamento progressivo é uma técnica em que 16 grupos musculares são relaxados um depois do outro. Cada grupo é inicialmente contraído e depois libertado várias vezes, conseguindo um relaxamento cada vez mais profundo do grupo muscular.

Passos a seguir para um relaxamento profundo:

1. Procurar uma posição confortável, numa cadeira ou deitado com almofada a apoiar o pescoço.
2. A sequência tensão-relaxamento de cada grupo muscular é repetida até se conseguir o relaxamento nos músculos em questão, igual ao relaxamento nas partes já relaxadas
3. É importante que o largar da tensão nos grupos musculares não seja lento mas repentino.
4. Deve dar-se tempo para se sentir os indicadores do relaxamento: calor ou peso.
5. O treino é essencial. Relaxar é como qualquer outra aptidão que se aprende.
6. O relaxamento depois pode ser utilizado como resposta às sensações de tensão ou ansiedade.
7. Tentar não se mover durante o exercício e manter os olhos fechados.
8. Tentar respirar na barriga e não no peito (respiração abdominal.

As tensões e emoções traduzem-se em compressões não só musculares mas também a nível de todos os nossos órgãos internos o que altera o seu bom funcionamento o que acaba por prejudicar a nossa saúde.

Os nervos passam através dos tecidos para irem enervar tecidos e órgãos mas se existirem tensões e compressões nestes, a circulação nervosa sairá debilitada agravando todo o funcionamento dos tecidos e órgãos.

É quando andamos mais tensos que a nossa coluna e por vezes a cabeça (para além dos órgãos e do resto do corpo) mais se queixam.

São bem conhecidos os efeitos do relaxamento no alívio de dores e tensões assim como no bem estar e na saúde das pessoas. A nível da coluna essas tensões ao manterem-se acabam por provocarem todos aqueles problemas que todos conhecemos e de que todos já ouvimos falar (escoliose, espondilose, lordose, cifose, artrose e muitos outros problemas).

Libertar as tensões dos tecidos e órgãos deveria ser uma coisa com que todas as pessoas se deviam preocupar caso desejem que o seu corpo e a sua saúde melhorem.

Por tudo isto se vê a importância do relaxamento pois só quando a pessoa se sente mais relaxada e confiante, permite ao seu corpo abrir-se e assim libertar as tensões e emoções que acumulou ao longo da vida e que a têm estado a impedir de usufruir de boa saúde e daquilo que a vida tem de bom para oferecer.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Pranayama

Pranayama é o termo em sânscrito para as técnicas respiratórias. É composta de prana (respiração, alento, energia vital) e ayama, que significa pausa e retenção. Divide-se em 3 partes da respiração: inalação, retenção e exalação.

Prana: Não é uma forma particular de energia e sim a essência última de todas elas: calor, electricidade, luz, gravidade; enfim todas as forças que movem a matéria, nas suas múltiplas actividades, são expressões do Prana, chamado também de fluido ou energia universal. O prana existe no plano subtil e constitui-se na força vital do universo. Compõe o corpo subtil do homem e regula as relações que se desenvolvem dentro do indivíduo e entre este e o mundo. É o substrato vital, energético de todas as funções orgânicas e psíquicas. Tal como a energia eléctrica, o prana tem também as polaridades. O positivo se chama Ida e o polo negativo, pingala. O Prana pode ser acumulado, transformado e conduzido. O homem extrai esta energia do sol, do ar, dos alimentos, etc. Esta energia actua através da respiração. Cada vez que inspiramos, absorvemos Prana e a cada expiração, distribuímo-lo pelos vários órgãos do corpo subtil. Eles circulam por vários nadis, ou nervos subtis e vão-se armazenar nos diversos chacras ou centros de força que distribuem esta energia por todo o corpo. A quantidade de Prana que é absorvida pelo homem, em maior ou menor grau, constitui o seu verdadeiro capital energético. Daí a importância de vivermos em lugares mais saudáveis, sem poluição e ensolarados, absorvendo maior quantidade desta maravilhosa energia.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A importância da respiração na prática

De um modo geral, não temos consciência da respiração; o ar percorre o nosso corpo sem que exerçamos acção voluntária sobre a sua trajectória. No yoga, esse processo é elevado ao nível da percepção. É a pessoa quem toma a iniciativa e controla o fluxo do ar.

Na respiração normal, o ar é absorvido pelas narinas, inaudivelmente sem esforço ou movimentação exagerada de nariz e peito. Passa despercebido, desde a entrada pelas narinas, atravessando vias nasais e orais, a traqueia e finalmente chegando aos pulmões.

Um dos aspectos mais importantes a ressaltar é que a boa respiração deve ser "nasal ". O homem, devido a causas patológicas ou por maus hábitos, é o único entre os mamíferos que, às vezes, respira pela boca, ocasionando uma insuficiente alimentação de ar nos pulmões. Além disto, o nariz é um filtro contra a poeira e bactérias. De forma que quando respiramos pela boca estamos mais sujeitos às infecções contidas no ar.

Efeitos da boa respiração: Aumento de pressão, produzindo assim maior afluência de sangue em diversas regiões, assegurando a conversão de sangue venoso em arterial, regulando o equilíbrio ácido-base do organismo, estimulando os intercâmbios nutritivos das células, tecidos e órgãos de todo o corpo.

A maior parte das pessoas inspira o ar pelas narinas, levantando simultaneamente o peito e forçando os ombros para traz. A respiração profunda do yoga é inteiramente diferente. Quando dormimos, automaticamente, ou melhor, instintivamente recorremos de tempo em tempo à respiração profunda. Isso demonstra que é de natureza elementar e que podemos, por meio dela, conscientemente, estabelecer um contacto entre o nosso ser interior e as poderosas forças da natureza, ou seja, quando estamos intensamente concentrados, ou quando pensamos profundamente, a nossa respiração fica inconscientemente suspensa. Por outro lado, quando a mente é afligida por qualquer motivo, torna-se rápida e irregular. Portanto para controlar a actividade mental, o yogui deve aprender a regular a respiração.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Onde e quando praticar yoga

Quando praticado em casa, deve escolher-se uma divisão da casa, exclusiva para esse propósito. Deve estar limpa e ser arejada. Também pode ser decorada com velas e figuras indianas, que ajudarão a concretizar o ambiente propício.

Nas escolas de yoga, a sala onde o mesmo se pratica, é limpa, como soalho de madeira ou alcochoado.

Qualquer que seja o sítio, deverá estar sempre muito limpo, arejado e tranquilo.
É defendido por muito yoguis, que a melhor hora para praticar é antes ou durante o amanhecer. Esta é a hora em que existem menos coisas que perturbem a prática (menos ruído de carros, pessoas).

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Recomendações e medidas preventivas no Yoga

É importante que o praticante de Yoga tenha sempre presente de que é o principal responsável pela integridade e saúde do seu corpo. É por isso importante, realizar exames médicos e uma avaliação postural fitoterapêutica antes de iniciar a prática. Se existir alguma restrição física ou de saúde, ou contra-indicação médica, essa informação deve ser veiculada ao professor.

De um modo geral existem regras, que se devem seguir, que asseguram uma prática eficaz:

- Mesmo sendo saudável, não se devem praticar asanas com febre, gripe, enxaqueca ou qualquer outra doença passageira.

- Deve-se evitar fazer a prática, sem a supervisão de um instrutor competente e acompanhamento médico nos seguintes casos: hipertensão, problemas cardíacos, hérnia de disco, disco vertebral deslocado, hérnia inguinal, úlcera péptica ou outros problemas graves de saúde. Hipertiroidismo e Hipotiroidismo pedem cuidados especiais para cada caso.

- No caso da mulher, se esta estiver entre o primeiro e o terceiro dia do seu período menstrual, deverá considerar a possibilidade, por motivos energéticos, de evitar as posturas finais de inversão sobre os ombros ou sobre a cabeça, ou outras em que o útero fique acima do coração. Embora hajam muitas mulheres que não interrompem a prática dessas posições durante a menstruação, há algumas que se sentem muito desconfortáveis ao fazê-las. Aqui, cada caso, é um caso. Na opinião de alguns, as mulheres não devem praticar durante esses três primeiros dias do ciclo menstrual.

- Em caso de gravidez, deve-se evitar praticar asanas de pé durante os primeiros três meses de gestação, sendo que nestes são aconselhados apenas asanas sentados. No último mês, não devem ser praticados asanas.

- Deve-se comparecer às aulas regularmente e praticar em casa os exercícios recomendados, evitando praticar asanas próximo de móveis ou objectos que possam magoar, no caso de se perder o equilíbrio ou cair.

- Na medida do possível, deve-se praticar todos os dias e no mesmo horário, para adquirir disciplina. Somente a prática constante irá proporcionar mudanças profundas no seu corpo e na sua mente. Para dominar o método e de facto tirar algum resultado positivo das práticas, é preciso fazer um treino sistemático e constante, de forma que se possa progredir harmoniosamente.

- Por razões energéticas, desaconselha-se o banho imediatamente após praticar. Mas deve-se tomar banho antes da prática.

- O ideal é fazer a prática em jejum, com o estômago, a bexiga e os intestinos vazios. Caso haja extrema necessidade, deve-se comer algo leve e em pequena quantidade (frutas são uma boa opção).

- Preferir os líquidos e hidratar-se antes de começar. Evitar comer até meia hora após terminar a prática.

- Devem-se usar roupas leves e confortáveis, que não cortem a circulação e permitam liberdade de movimentos. Antes da prática, deve-se tirar relógio, pulseiras ou colares.

Se algum exercício produzir dor ou desconforto, deve-se evitar fazê-lo nas próximas práticas. É importante ouvir o próprio corpo. Ser natural e aprender a usar a intuição e a aplicar a espontaneidade nas práticas. É importante o esforço, mas não forçar os próprios limites. Perseverança, mas sem tortura.

- A respiração deve ser uniforme e ritmada, mantendo o som sussurrante do ujjayi pranayama na garganta. Tomar consciência de como os diferentes exercícios modificam a respiração e como isso se reflecte no fluxo do pensamento. Evitar que os ritmos respiratórios e cardíaco se acelerem demasiadamente.

- Deve-se observar a atitude com que se entra na prática: evitar a competição, seja com os demais, seja consigo próprio. Evitar também comparar o rendimento de hoje com o de ontem.

- A prática deve ser Interrompida, em caso de perda de fôlego ou se ficar muito cansado.

- Deve ser recordado que alguns exercícios são opcionais e que se deve conhecer e respeitar os limites para praticar de maneira segura. Evitar exageros e manter-se consciente o tempo todo: usar o bom senso!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Como é praticar yoga?

Uma prática de yoga inicia-se normalmente com movimentos suaves para despertar o corpo, passando para sequências como a “Saudação ao Sol” que aquecem músculos e articulações e aumentam a resistência física. Em seguida trabalham-se os ásanas, posições do Yoga. A respiração acompanha cada movimento, aumentando a intensidade da prática e mantendo o calor necessário para alongar e alinhar músculos e articulações. A aula termina com o relaxamento e a meditação, colocando-nos num estado de serenidade e bem-estar indescritível.

Existem várias modalidades de Yoga, cada uma enfocando um aspecto mais do que outro. As técnicas mais utilizadas são:
Ásanas: os exercícios físicos que fortalecem o corpo, aumentam a sua agilidade e previnem várias doenças, principalmente as psicossomáticas. Diferentes de outros métodos, os exercícios são feitos respeitando o alinhamento das cadeias musculares e com total consciência do corpo. Assim, não há risco de distensões ou lesões. Além disso, os asanas desbloqueiam áreas tensas que impedem o fluxo da energia vital. Em última análise, as doenças surgem quando esse fluxo não é adequado.

Pránáyáma: são os exercícios respiratórios. No início, eles vão reeducar os músculos envolvidos na respiração ampliando-a e melhorando a absorção do oxigénio. Depois, actuam nas nossas emoções auxiliando-nos a lidar melhor com elas e produzindo um estado de equilíbrio interior. Os pránáyámas também agem directamente sobre a nossa energia, aumentando-a e melhorando sua distribuição pelo corpo.

Yoganidra: aqui, aprendemos a descontrair conscientemente cada músculo e cada parte do nosso corpo. Depois, imaginamo-nos envolvidos por uma cor específica ou passeamos mentalmente por praias paradisíacas, belas montanhas, campos floridos, etc. Tudo isso para que possamos sair da agitação do quotidiano e perceber outras formas de vida com mais tranquilidade. A serenidade advinda desses momentos é deliciosa e permanece por vários dias.

Meditação: meditar é sentar-se quieto e observar-se a si mesmo. Estamos sempre preocupados em conhecer tudo aquilo que está ao nosso redor mas empenhamo-nos muito pouco em descobrir o que acontece dentro de nós: como lidamos com os factos da vida, como pensamos, como sentimos, quais as nossas verdadeiras aspirações. A meditação oferece-nos a possibilidade de nos conhecermos mais profundamente.

O Yoga actua em todos os níveis do nosso ser: físico, mental e emocional. Mas o que torna o Yoga único é o facto de não servir apenas para alongar todas as partes do corpo, mas também massajar os órgãos internos e as glândulas. Ele coordena o sistema respiratório com o corpo físico, relaxa os músculos e a mente, estimula a circulação e aumenta a provisão de oxigénio em todos os tecidos. As costas, peito, sistema digestivo e pulmões são os mais beneficiados pelos exercícios e o resultado é que o processo de enrijecimento devido à inactividade, o cansaço, a postura incorrecta e o envelhecimento é revertido. A prática regular do Yoga garante uma qualidade de vida muito melhor, livre dos efeitos nocivos da correria e da tensão do dia-a-dia.

Mantras (do sânscrito Man mente e Tra alavanca) é uma sílaba ou poema religioso normalmente em sânscrito. Os mantras são oriundos do hinduísmo, porém são utilizados também no budismo e jainismo. Os mantras são entoados como orações, repetidos como as do cristianismo. Contudo, diferentemente do cristianismo, não constituem propriamente um diálogo com Deus. O budismo mahayana do Tibete usa mantras em tibetano, o zen-budismo do Japão usa-os em japonês. John Blofeld encontrou em Hong Kong no começo do século XX mantras cuja língua ninguém sabia identificar, e que pareciam uma alteração de um original sânscrito. Alguns psicólogos ocidentais defendem que um mantra possui uma energia sonora que movimenta outras energias que envolvem quem o entoa. Blofeld observou que não importa a correção da pronúncia: encontrou o mesmo mantra entoado de forma muito diferente em países diversos, e sempre produzindo os efeitos esperados.

Outra explicação seria a mesma usada para o efeito dos mudras: um gesto repetido por tantas pessoas durante tantos séculos que criou um tipo de caminho energético - que podemos chamar de marca no akasha, ou no inconsciente colectivo - que é rapidamente seguido pela psique da pessoa que o executa.

De forma diferente do que muitos pensam, não é necessário acreditar em nada exótico para praticar Yoga e receber os seus benefícios. Tudo o que é necessário é praticá-lo com regularidade e empenho. A constância no Yoga opera verdadeiros milagres no nosso corpo e na nossa vida. Os exercícios são simples e conquistados gradualmente, respeitando o ritmo próprio.

Namaste :) Cris

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Yoga e Meditação

Para nós, ocidentais, "Meditar" significa reflectir a respeito de alguma coisa. No oriente, meditar é algo bem diferente. É entrar num estado de consciência onde se torna mais fácil compreender a si mesmo. Assim, através da meditação vamos prestar atenção e descobrir quem realmente somos. A prática do Yoga leva ao auto-conhecimento, à compreensão de si mesmo e do mundo em que se vive. Com o Yoga e a Meditação adquire-se equilíbrio, tranquilidade, saúde física e mental.

O controlo da respiração é necessário, para que se controle o Prana (Energia vital), durante a meditação. Por isso, uma das práticas de yoga consiste neste treino respiratório e energético – Pranayama.

O local para praticar meditação deve ser calmo, limpo e tranquilo, evitando-se a possibilidade de se ser interrompido. A melhor hora para meditar é durante o nascer do sol, se bem que qualquer hora é conveniente, desde que possível e executável.

A atitude na prática de yoga e meditação é a de não competitividade. Persistência, mas sem preocupação com os resultados. Atenção em cada músculo, cada tendão, ou seja, em si mesmo. Nunca exigir nada do corpo, nem da mente. Mas levá-los a… Evoluir, sem competição própria, ou com os demais. Entender sempre a dor como um sinal de alarme e de necessidade de recuo

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Tipos de Yoga

Há muitos tipos diferentes de yoga e cada um tem as suas próprias características e benefícios.

O hatha yoga incide sobre os aspectos físicos, mentais, emocionais e de saúde física. Remonta ao século XV, e foi fundado pelo Iogui Swatmarama, um sábio mestre. Hatha Yoga é chamado "hatha vidya", com "ha", o sol e "tha" a lua - juntos constituem os "nadis" ou o fluxo de energia no corpo e devem trabalhar para conseguir "dhyana" – meditação

Em conjunto, hatha e raja Yoga são conhecidos como ashtanga yoga.

Raja Yoga é conhecido como o rei do yoga. Trata - se de uma prática que tem a ver com o estímulo e a harmonia da mente, focando-se essencialmente nas práticas de meditação.

O Yoga de Ivengar incide sobre o alinhamento, a postura e a forma do corpo.

Um dos mais generalizados tipos de yoga é o bikram yoga e a sua filosofia principal é conseguir uma melhor respiração e maleabilidade, bem como aumentar a circulação no corpo, tendo como base a devoção.

Além destes grandes tipos de yoga, existem outras formas de yoga, que cruzam técnicas e se destacam por outros nomes.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A importância de praticar yoga

Numa sociedade em constante mudança, em que cada vez mais nos é exigido uma grande capacidade de adaptação às situações, às pessoas e a tudo o que faz parte da nossa vida, exigindo uma maior capacidade de gestão pessoal, torna-se fundamental estar em plena forma física, emocional e mental. Por isso é extremamente importante a adopção de um estilo de vida saudável, em que coexista a prática de um exercício corporal e mental inteligente, uma alimentação adequada e uma forma de estar na vida mais positiva. Esse método, por todos esses motivos e outros mais é o Yoga.

O Yoga é uma filosofia de vida, uma filosofia prática baseada exclusivamente em técnicas que nos ensinam, por exemplo, como respirar melhor, como relaxar, como nos concentrarmos e como trabalhar os músculos, articulações, nervos, glândulas endócrinas, órgãos internos, etc. Através de exercícios físicos extremamente bonitos, fortes, mas que respeitam o ritmo biológico do praticante.

O Yoga, nas suas etapas iniciais, fornece um aumento de saúde para que o indivíduo suporte o empurrão evolutivo que ocorrerá durante a jornada e, simultaneamente, proporciona o tempo necessário, ao ampliar a expectativa de vida, de modo a que o praticante consiga em vida, atingir a meta do Yoga – o samádhi.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Origem do Yoga

É difícil estabelecer uma origem precisa para a arte do yoga. Pode-se afirmar, com precisão, que o yoga vem do hinduísmo, ou da cultura hindu. O professor Hermógenes, um dos maiores mestres de yoga brasileiros, coloca o yoga como uma das correntes filosóficas dos Vedas.

Presume-se que tenha surgido aproximadamente entre 5000 a 3000 AC, no vale do Hindu (actual Paquistão) onde habitava o povo drávida. O fundador do Yoga foi um homem que posteriormente ingressou na mitologia com o nome de Shiva e com o título de Nataraja, Rei dos Bailarinos.

O Yoga foi produto de uma civilização não guerreira, naturalista e matriarcal. O Yoga original, o mais antigo e completo caracterizava-se por ser fortemente naturalista, isto é não-místico, sensorial e desrepressor.

A partir de mais ou menos 1500 a.C. a Índia foi invadida pelos aryas ou arianos, povo guerreiro, místico e patriarcal que passou a dominar a Índia e influenciou toda a sua cultura e costumes. A partir desse momento, o Yoga passou a sofrer sucessivas deturpações que o tornaram místico, repressor e anti-sensorial.
No séc.XX o Yoga foi ocidentalizado e mais uma vez deturpado, tornando-o utilitário, consumista, algo amorfo e maçador. Por isso, a maioria das pessoas pensa que o Yoga é algo parado, a ponto de requerer paciência.

Os Vedas, os escritos mais antigos da humanidade citam o Yoga de uma forma alusiva. O sistema foi sistematizado por um grande filósofo indiano, Patanjali no século VI antes de Cristo, em forma de 196 Sutras. Nada porém foi inventado. Patanjali apenas codificou o que já existia, os ensinamentos que durante séculos foram passados de boca a boca, organizando-os nos famosos e conceituados Aforismos de Patanjali.