segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O medo

Falo de medo, porque estes últimos dias foram marcados pelo medo. O medo de que o meu pai tivesse um problema muito grave nos pulmões. Esse medo, desapareceu hoje. Não existe lá nada de grave, de acordo com os médicos. No entanto e como muitos está com uma gripe muito forte. Tem tido temperaturas da ordem dos 39, quase 40º.

Pois falo de medo, porque o maior medo que tenho é o desaparecimento dos meus pais. E porque vivi esse medo nestes últimos dias.

Todos nós necessitamos de amor e de compreensão incondicional. Penso que o medo de perdermos que quem amamos, tem muito a ver com o medo de perdermos também este amor incondicional.

O yoga ensina-nos através da meditação, a sentir por nós mesmos, amor e compreensão, também eles incondicionais.

Durante toda a vida iremos sempre sentir medos. Uns maiores que os outros. Penso que a melhor forma de os enfrentar é com compaixão e consciência, por nós e pelos outros. Não existe forma de fugirmos aos nossos medos. Se não os enfrentarmos, vão estar sempre, sempre presentes.

Carpe Diem

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