" A luz que ilumina para diante, é a chama da audácia ardendo no Coração. Quanto mais ousares mais a chama te iluminará. Quanto mais temeres, mais esta se esmorecerá... e só ela poderá guiar-te. " Texto ZenBudista
sábado, 30 de agosto de 2008
A Árvore do yoga
As Raízes
Yama - significa controle
Ahimsá - não usar nenhum tipo de violência;
Satya – fazer uso benevolente das palavras e do pensamento;
Asteya – não se apropriar daquilo que pertence a outros indivíduos;
Brahmacharya – sentimento profundo de consciência espiritual;
Aparigraha – atender as suas próprias necessidades sem se deixar levar por excessos
O Tronco
Niyama - significa autocontrole
Sauchan - manter a limpeza do corpo, do ambiente e cuidar da pureza mental;
Santosha - manter a mente em estado de paz, independente das condições externas;
Tapas - esforço sobre si próprio, determinação, comprometimento;
Swadhyaya – estudo das escrituras sagradas e de si próprio;
Ishwara-Pranidhana - a aceitação da Consciência Divina como o ideal da existência.
Os Galhos
Asana
Posturas mantidas confortavelmente
As Folhas
Pranayama
Expansão da energia vital
A Casca
Pratyahara
Direccionar os sentidos da periferia para o cerne do ser.
A Seiva
Dharana
Concentração
A Flor
Dhyana
Meditação
O Fruto
Samadhi
Iluminação, bem-aventurança, plenitude.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
O acne e a essência das coisas
Quando tinha 15, 16 anos, aconteceu-me algo de terrível: acne!!! Mas não era uma borbulhinha por aqui e ali. Era acne, com toda a sua força e pujança!!! Seguiu-se o caminho normal da maior parte dos adolescentes, que como eu, não acham piada nenhuma a olharem-se ao espelho e observarem a cara completamente infectada.
A minha auto-estima desceu naquela altura, a graus negativos. Deixei de conseguir olhar as pessoas de frente. E tornei-me extremamente introvertida. Tinha a cara "feita em papas" e a dias tantos, já não me lembrava da minha face limpinha.
Entre antibióticos e cremes para a cara caríssimos, as maravilhosas borbulhas manifestavam-se nas suas mais variadas formas.
Um dermatologista surgiu e com ele a maravilha que era o Ruocutan... Sem mais tempo a perder, lá tomei aquele horroroso medicamento, durante dois anos. A minha pele transformou-se, mas eu também me transformei por dentro.
O Ruocutan (não sei se ainda hoje é comercializado), foi na altura muito comentado, porque surgiram casos de numerosos suicídios em Inglaterra, em jovens, que consumiam Ruocutan. Quando a polémica se instalou, eu já havia tomado dezenas de caixas.
O meu sistema nervoso sofreu bastante na altura. Anos mais tarde, quando me surgiram os ataques de pânico, o médico sugeriu que a alteração do meu sistema nervoso, poderia muito bem ter sido causada também, pelo estrondoso medicamento.
Então, depois do Ruocutan, iniciou-se dentro de mim uma revolta completa, contra todos os medicamentos químicos. E foi nesta altura, que pouco a pouco, se iniciou a minha autodescoberta pelo caminho da cosmética natural.
Desde cedo, habituei-me a muitos cuidados com a pele do rosto. De início fui obrigada a tal, devido ao acne. Mas depois tornou-se um hábito inseparável.
Quando comecei a estudar Biologia, comecei a entender muito melhor, como é que tudo se processa no nosso corpo. A nossa pele é uma esponja ávida de tudo o que nela colocamos e, inevitavelmente, conduz as substâncias que por ela penetram até à corrente sanguínea. É sempre assim. Um creme pode até nem fazer grande efeito na pele, mas de certeza que as substâncias que possui, são absorvidas pelo nosso organismo. E, neste caso nem tudo o que entra, sai. Pode iniciar-se um processo de bioacumulação de metais pesados (por exemplo), ou de outras substâncias tóxicas.
Algures no tempo, no espaço e numa revista qualquer, li algo deste género: "Seria capaz de se alimentar, ou oferecer à sua família, como alimento, aquilo que coloca na sua pele?...
E foi assim que cheguei à conclusão, de que só deveria colocar na minha pele, algo que pudesse efectivamente comer, sem qualquer medo.
E depois de um longo caminho, cheguei às propriedades das plantas e finalmente à sua essência pura - os óleos essenciais.
Neste momento, com excepções para quando os compro já feitos (por falta de tempo), todos os cosméticos que utilizo, são elaborados por mim e são completamente naturais.
Não gosto muito de cozinhar, mas fazer cosméticos, utilizando óleos e matérias naturais, é uma espécie de dança culinária, à qual me habituei com entusiasmo crescente. Neste momento, é uma das coisas que mais prazer me dá fazer na vida.
Se calhar se não tivesse tido acne e se não tivesse tomado tal aversão a Ruocutans e afins, talvez não me teria deixado absorver por tudo o que sei hoje sobre aromaterapia e cosmética.
De facto, nada acontece por acaso... Precisamos de estar mais atentos!!!
A minha auto-estima desceu naquela altura, a graus negativos. Deixei de conseguir olhar as pessoas de frente. E tornei-me extremamente introvertida. Tinha a cara "feita em papas" e a dias tantos, já não me lembrava da minha face limpinha.
Entre antibióticos e cremes para a cara caríssimos, as maravilhosas borbulhas manifestavam-se nas suas mais variadas formas.
Um dermatologista surgiu e com ele a maravilha que era o Ruocutan... Sem mais tempo a perder, lá tomei aquele horroroso medicamento, durante dois anos. A minha pele transformou-se, mas eu também me transformei por dentro.
O Ruocutan (não sei se ainda hoje é comercializado), foi na altura muito comentado, porque surgiram casos de numerosos suicídios em Inglaterra, em jovens, que consumiam Ruocutan. Quando a polémica se instalou, eu já havia tomado dezenas de caixas.
O meu sistema nervoso sofreu bastante na altura. Anos mais tarde, quando me surgiram os ataques de pânico, o médico sugeriu que a alteração do meu sistema nervoso, poderia muito bem ter sido causada também, pelo estrondoso medicamento.
Então, depois do Ruocutan, iniciou-se dentro de mim uma revolta completa, contra todos os medicamentos químicos. E foi nesta altura, que pouco a pouco, se iniciou a minha autodescoberta pelo caminho da cosmética natural.
Desde cedo, habituei-me a muitos cuidados com a pele do rosto. De início fui obrigada a tal, devido ao acne. Mas depois tornou-se um hábito inseparável.
Quando comecei a estudar Biologia, comecei a entender muito melhor, como é que tudo se processa no nosso corpo. A nossa pele é uma esponja ávida de tudo o que nela colocamos e, inevitavelmente, conduz as substâncias que por ela penetram até à corrente sanguínea. É sempre assim. Um creme pode até nem fazer grande efeito na pele, mas de certeza que as substâncias que possui, são absorvidas pelo nosso organismo. E, neste caso nem tudo o que entra, sai. Pode iniciar-se um processo de bioacumulação de metais pesados (por exemplo), ou de outras substâncias tóxicas.
Algures no tempo, no espaço e numa revista qualquer, li algo deste género: "Seria capaz de se alimentar, ou oferecer à sua família, como alimento, aquilo que coloca na sua pele?...
E foi assim que cheguei à conclusão, de que só deveria colocar na minha pele, algo que pudesse efectivamente comer, sem qualquer medo.
E depois de um longo caminho, cheguei às propriedades das plantas e finalmente à sua essência pura - os óleos essenciais.
Neste momento, com excepções para quando os compro já feitos (por falta de tempo), todos os cosméticos que utilizo, são elaborados por mim e são completamente naturais.
Não gosto muito de cozinhar, mas fazer cosméticos, utilizando óleos e matérias naturais, é uma espécie de dança culinária, à qual me habituei com entusiasmo crescente. Neste momento, é uma das coisas que mais prazer me dá fazer na vida.
Se calhar se não tivesse tido acne e se não tivesse tomado tal aversão a Ruocutans e afins, talvez não me teria deixado absorver por tudo o que sei hoje sobre aromaterapia e cosmética.
De facto, nada acontece por acaso... Precisamos de estar mais atentos!!!
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Alimentação vegetariana
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